Em JF, lei já reconhece o dia especial do frentista há quase 28 anos

| Página 3 |

Paulo Guizellini, presidente do Sindicato dos frentistas de Juiz de Fora e Região.

Ele está sempre nos postos de combustíveis para abastecer o veículo que precisa de gasolina, álcool ou óleo diesel, bem como para vender outros produtos comercializados nesses estabelecimentos. E ele atende a todas as pessoas de maneira educada e amistosa, respondendo a perguntas de quem procura algum endereço ou lugar, dando informações a pessoas da Cidade e de outros lugares, e observando a entrada e a saída de pessoas e veículos.

Essas dicas já são suficientes para se perceber quem é a pessoa que tem essas funções? Claro, não há nenhuma dúvida: É O FRENTISTA!

O cargo de frentista é cheio de tarefas e responsabilidades, exigindo muita habilidade, atenção, cuidado no trato com as pessoas.

O frentista deve ser educado, cortês, solícito e agradável para transmitir uma boa imagem do posto de combustíveis em que trabalha.

Pode-se dizer que o frentista é o “cartão de visitas” do posto: tratando bem o cliente, o frentista não só faz uma amizade como também conquista um freguês para a empresa, pois o cliente bem recebido certamente voltará sempre ao estabelecimento em que o frentista trabalha.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, há anos a entidade vem lutando pela criação do “DIA DA CATEGORIA” em nível estadual, ou seja, instituindo tal dia especial através de lei estadual, a cargo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Em nível municipal já existe esse dia especial. Existe em Juiz de Fora há quase 28 anos. Sim, o dia 13 de julho assinala uma data muito especial no calendário para os trabalhadores dos postos de combustíveis de Juiz de Fora. É o “DIA MUNICIPAL DO FRENTISTA”, de acordo com a Lei nº 8.594, de 16/12/1994, de autoria do ex-vereador Domingos Caputo, aprovada pela Câmara Municipal de Juiz de Fora e sancionada pelo então prefeito Custódio Mattos.

Conforme dispõe o artigo 2º da referida lei, “em todo dia 13 de julho, as atividades dos Postos de Revenda de Combustíveis e Postos Distribuidores de Gás não serão paralisadas, funcionando os mesmos em regime de Escala, a exemplo do que já ocorre com os domingos e feriados”.

Guizellini aproveitou a oportunidade para parabenizar todos os empregados dos postos de combustíveis da Cidade pelo “Dia da Categoria”.

 

 


Sindicato luta pela criação do “dia da categoria” em nível estadual

O presidente do SINTRAPOSTO-MG enfatiza que o Sindicato vai continuar a lutar pela criação do “DIA DA CATEGORIA” em nível estadual, realizando gestões junto a deputados estaduais para que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais crie uma lei instituindo tal dia especial para esses profissionais que são considerados essenciais. “A nossa luta é no sentido de conseguir uma lei instituindo o Dia da Categoria em nível estadual, sendo garantida a remuneração dobrada das horas trabalhadas nesse dia, para que os demais empregados dos postos de combustíveis de Minas Gerais também possam comemorar seu dia especial com um pouco mais de alegria, recebendo remuneração dobrada quando trabalharem nesse dia dedicado a eles” – afirma Guizellini

Mas enquanto isso não acontece, pois o Sindicato ainda não conseguiu lograr êxito nessa luta em nível estadual, os trabalhadores do setor continuam a receber homenagens de motoristas, motociclistas, outros trabalhadores, empresários, pessoas gradas do povo e, especial e expressamente, as homenagens da entidade sindical que representa a categoria (ver na página 4 mensagem do Sindicato para os frentistas).

 

 


Jesus jamais compraria pistola

O presidente Jair Bolsonaro, ao voltar a defender o armamento da população, fez uma interpretação completamente errada da Bíblia dizendo uma verdadeira heresia no dia 15 de junho (véspera do dia de Corpus Christi). Blasfemando, Bolsonaro afirmou que Jesus Cristo “não comprou pistola porque não tinha” na época em que vivia.

A fala absurda do presidente foi divulgada por canais bolsonaristas na internet e aconteceu durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, mencionando um trecho bíblico para justificar seu argumento errôneo. “Jesus os adverte: ‘Agora, porém, quem tem bolsa, pegue-a, assim como a mochila de viagem; e quem não tem espada, venda a própria capa e compre uma’”, disse.

Bolsonaro não citou os versículos seguintes. A fala de Jesus não parou ali. Logo em seguida, Jesus acrescentou: “Porque eu lhes declaro: é preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura: ‘Ele foi incluído entre os fora-da-lei’. E o que foi dito a meu respeito, vai realizar-se.’ Eles disseram: ‘Senhor, aqui estão duas espadas.’ Jesus respondeu: “Basta!”

É evidente que Jesus estava falando do cumprimento das Escrituras Sagradas a respeito dele. Embora possa parecer no versículo citado por Bolsonaro que Jesus pede aos discípulos que adquiram espadas para um combate material, conclui-se facilmente nos versículos seguintes (omitidos por Bolsonaro) que o que Jesus queria dizer, com certeza, é que se tratava (e ainda se trata) de um combate espiritual entre os discípulos de Jesus e as hostes malignas. Tanto isso é verdade que quando levaram a ele duas espadas, Jesus respondeu: “Basta!”

Além disso, quando um destacamento de soldados com o seu comandante e os guardas dos judeus foram prender Jesus, os discípulos que estavam com o Filho de Deus, vendo o que ia acontecer, disseram: “Senhor, vamos atacar com a espada?” E o apóstolo Pedro, que portava uma espada, puxou-a da bainha e feriu Malco, servo do sumo sacerdote Caifás, decepando-lhe a orelha direita. Mas Jesus ordenou: “Parem com isso!” O Divino Mestre mandou Pedro guardar a espada e imediatamente restaurou a orelha de Malco. Eles prenderam Jesus e o amarraram porque ele permitiu, para que se cumprisse a Escritura.

O Filho de Deus não precisava de espadas e nem pistola para se defender. O Bom Pastor jamais usaria ou compraria uma arma, pois ele era (e é, porque vive eternamente) amor e vida. Não dá nem para imaginar Jesus fazendo gesto de apontar arma de fogo para quem quer que seja. Ele não tinha e nem tem instinto assassino. Ele nunca quis matar ninguém. Pelo contrário, ele sempre desejou e continua querendo é salvar todas as pessoas, inclusive até o Bolsonaro, apesar da blasfêmia. Jesus é amor, perdão, vida (e vida em abundância, vida eterna).

JOÃO BATISTA DE MEDEIROS
Advogado e diretor do jornal “O Combate”