“O COMBATE” QUASE “SETENTÃO”

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Jornal “O Combate” de 2 de outubro de 1953 (Foto: Arquivo “O Combate”).

“O COMBATE” já está se tornando um “SETENTÃO”. Ele completa no dia 6 de julho 68 anos de tumultuada existência. Sim, são quase sete décadas de lutas, de combates, de trabalhos exaustivos, sempre defendendo o povo, principalmente a tão sofrida classe operária. É o jornal moderno mais antigo de Juiz de Fora.

E desde abril de 2011, “O Combate” é conectado à Rede Mundial de Computadores em edições on-line que reproduzem as suas edições impressas, além de matérias específicas virtuais e extras destinadas a notícias de urgência, “em cima da hora”, conforme o jargão jornalístico. Assim, O Combate se comunica 24 horas em âmbito mundial.

Cabe destacar que defender o povo e os trabalhadores era o maior ideal do fundador do “O Combate”, o saudoso jornalista Djalma Medeiros, que faleceu em 29 de janeiro de 1987.

Apesar de todas as sabotagens, perseguições e violências praticadas contra este jornal pelos inimigos do povo e da classe trabalhadora, por incrível que pareça, já faz 68 anos que “O Combate” vem “combatendo o bom combate”, como dizia o grande apóstolo São Paulo.

No dia 6 de julho de 1952 circulava a primeira edição deste jornal. Com um programa de lutas, “O Combate” se propunha a defender a classe trabalhadora e a combater os inimigos do povo e dos trabalhadores. Nascia, então, um jornal DO TRABALHADOR PARA O TRABALHADOR.

Fundado pelo combativo jornalista Djalma Medeiros, “O Combate” travou e continua travando grandes batalhas contra a corrupção, as bandalheiras, a covardia, a opressão, a espoliação e principalmente a exploração do suor dos pobres trabalhadores.

A luta de Djalma Medeiros, na defesa dos trabalhadores, era muito parecida com a luta que seu filho João Batista de Medeiros, continuador da sua obra, vem travando em defesa dos trabalhadores desde 1985, quando assumiu a direção deste jornal. Uma diferença é que a luta de João Medeiros acontece também nos Tribunais da Justiça do Trabalho, já que ele é Advogado Trabalhista.

Por defender com unhas e dentes o nosso povo e principalmente os trabalhadores, “O Combate” já sofreu toda sorte de perseguição e violência. Em 1965, para citar apenas um exemplo dentre tantos, este jornal foi fechado à força pela violência covarde de algumas autoridades canalhas que se aproveitaram do regime de exceção implantado neste País pelo golpe militar de 1964.

Diversos canalhas poderosos já haviam tentado várias vezes calar a voz combativa deste jornal através da Justiça, ou seja, dentro da Lei, mas nunca conseguiram lograr êxito porque “O Combate” sempre defendeu A JUSTIÇA, A VERDADE E O DIREITO, combatendo somente os que pisoteiam esses princípios basilares de nossa conduta.

No regime revolucionário, porém, finalmente os canalhas conseguiram, usando e abusando do DIREITO DA FORÇA, o que eles jamais haviam conseguido pela FORÇA DO DIREITO.

Mas felizmente conseguimos superar todos os obstáculos, sacudindo a poeira e dando volta por cima. “O Combate” está aí, firme e forte, chegando aos 68 anos, graças a Deus. E os canalhas que nos perseguiram, onde estão? Deus o sabe.

Em 2015, quando “O Combate” estava prestes a completar 63 anos de existência, o saudoso jornalista Miguel Ribeiro Gomide, que faleceu no dia 25 de março de 2016, aos 88 anos, e durante muitos anos foi colunista deste jornal, escreveu: “Parabéns ao seu Diretor-Redator-Presidente, Dr. João Batista de Medeiros, conceituado Advogado e continuador desta meritória obra de comunicação social legada por seu pai, o saudoso e dinâmico jornalista Djalma Medeiros. Comprovando assertivas, hoje o fundador deste jornal empresta seu nome a uma artéria no bairro Barbosa Lage: a Avenida Jornalista Djalma Medeiros, lateral a uma bonita praça onde se encontra a igreja de Nossa Senhora de Fátima. Djalma Medeiros foi um altruísta abnegado a demonstrar diuturnamente seu ideal de viver para ser útil a seus semelhantes, através de seu mister jornalístico. Sempre dedicou sua causa aos trabalhadores através das colunas deste jornal. Repetidas vezes transformava-se em procurador de partes, acompanhando os trâmites de representações nas repartições competentes. Foi, também, pioneiro do turismo social no Brasil, promovendo sucessivas excursões ferroviárias gratuitas para os trabalhadores, em diversos roteiros nacionais, pela extinta Estrada de Ferro Central do Brasil”. Gomide conheceu bem Djalma Medeiros.

Com uma linha editorial pautada na VERDADE e na FRANQUEZA, este jornal comenta os fatos sempre com clareza e coragem, falando o que realmente o povo quer falar, mostrando a verdade nua e crua, sem reserva, sem máscara e sem rodeios.

Assim tem sido o comportamento do “O Combate” ao longo de toda a sua tumultuada existência. Este jornal jamais recorreu aos descaminhos da omissão, do alheamento e da acomodação. “O Combate” sempre emitiu a sua opinião com franqueza, coragem e bravura cívica, sem temer covardes retaliações ou gestos de intimidação.

E assim “O Combate”, dirigido pelo jornalista e advogado João Batista de Medeiros, continuará a sua luta. Sempre pronto para o que der e vier. Seguindo o exemplo legado pelo bravo jornalista Djalma Medeiros, cujo ideal havemos de levar avante, com fé em Deus e muita coragem. Custe o que custar. E doa em quem doer.

A REDAÇÃO

 


COMUNICADO

O Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, considerando que a Assembleia Geral Ordinária (AGO) para tratar da prestação de contas referente ao balanço e apuração do exercício anterior e previsão orçamentária para o ano seguinte sempre foi realizada, nos anos anteriores, no mês de junho, nos termos do art. 13, letra “n”, e art. 39, caput, do Estatuto do Sindicato, COMUNICA à categoria representada, especialmente aos trabalhadores associados a esta entidade, que a Assembleia Geral Ordinária (AGO) para tratar da prestação de contas referente ao balanço e apuração do exercício encerrado em 31-12-2019, bem como para tratar da previsão orçamentária para o exercício do ano de 2021, não será realizada neste momento de crise epidemiológica que assola o Brasil e o mundo, a fim de evitar aglomeração, mas será realizada assim que for possível a realização de reunião de pessoas sem que a aglomeração represente qualquer risco de contágio pelo novo coronavírus e sem desrespeitar a legislação vigente, tendo em vista a declaração de pandemia da doença infecciosa (COVID 19) do novo coronavírus, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS); a aprovação, pelo Congresso Nacional, do decreto de calamidade pública por coronavírus; e o artigo 13, inciso III, do DECRETO N.º 13.975 – de 12 de junho de 2020, da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. Juiz de Fora (MG), 26 de junho de 2020. Paulo Guizellini – Presidente.

 


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