Diretoria do SINDEDIF-JF toma posse para novo mandato

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Diretores do SINDEDIF-JF, logo após a solenidade de posse da Diretoria do Sindicato no dia 19 de março. Em pé: Francisco de Assis, Aparecido Silva, Eli Carlos Dias, José Luiz Mariano, Wilmar Pires, Azelino Cândido e José Peixoto. Sentados: José Geraldo Silva, Paulo Maurício, Luiz José da Silva, Ronaldo dos Santos e Noel Cândido.

 

No dia 19 de março de 2025, na sede do Sindicato dos Empregados em Edifícios e nas Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de Juiz de Fora – SINDEDIF-JF, na Avenida Getúlio Vargas, nº 828, sala 603, Centro de Juiz de Fora, foi realizada a Sessão Solene destinada à posse da Diretoria, Conselho Fiscal e Delegações Federativas daquela entidade.

Os dirigentes empossados foram eleitos no dia 15 de janeiro de 2025 para o exercício de novo mandato.

A solenidade foi coordenada pelo advogado João Batista de Medeiros (integrante do Departamento Jurídico do SINDEDIF-JF), que abriu os trabalhos, falando da finalidade do evento e saudando e agradecendo a todos os presentes.

Após registrar a presença dos convidados e de trabalhadores e trabalhadoras em condomínios de Juiz de Fora, o advogado passou a palavra ao presidente do Sindicato, Luiz José da Silva, que declarou aberta oficialmente a Sessão Solene da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da categoria.

Na sequência, o vice-presidentereeleito da entidade, Paulo Maurício Cardoso Luiz,leu o Compromisso de Posse, sendo acompanhado pelos demais dirigentes eleitos.

Ato contínuo, Luiz leu o Termo de Posse e fez a chamada individual dos eleitos para assinarem o referido Termo.

Assim, após prestarem o Compromisso de Posse e assinarem o Termo, os eleitos foram declarados empossados.

Em seguida, o advogado Márcio Luiz de Oliveira, ex-Conselheiro da OAB/MG (Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Minas Gerais) e ex-presidente do Sindicato dos Empregados nos Sindicatos e nas Entidades de Representações de Classe de Juiz de Fora – SESERC-JF; a sindicalista Ilda Rezende Calixto Barbosa; o contador Maicon Pablo Barroso Medeiros e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, foram convidados para entregar aos dirigentes empossados as credenciais do Sindicato.

Ato contínuo, Luiz proferiu o seu discurso, agradecendo primeiramente a Deus e a todos os trabalhadores que votaram na Chapa encabeçada por ele. Em seguida, reafirmou o compromisso da Diretoria de contribuir para o fortalecimento do movimento sindical dos trabalhadores e o avanço da luta por melhorias salariais e melhores condições de vida e de trabalho para todos os trabalhadores, especialmente os integrantes da categoria profissional representada pelo SINDEDIF-JF.

Luiz destacou os avanços e as conquistas do Sindicato, lembrando os diversos benefícios já conquistados pela entidade para os trabalhadores dos condomínios e das administradoras de imóveis de Juiz de Fora, citando, por exemplo, o tíquete-alimentação, que era uma antiga reivindicação da categoria e passou a ser fornecido, obrigatoriamente, a partir de 1º de janeiro de 2014, a todos os trabalhadores representados pelo SINDEDIF-JF.

Em seguida, o presidente do SINTRAPOSTO-MGfez uma Oração a Deus, agradecendo pelas bênçãos alcançadas e pedindo que continue a abençoar a atuação do SINDEDIF-JF durante a nova gestão.Guizellini elogiou os trabalhos desenvolvidos pelo Sindicato, bem como parabenizou os dirigentes e lhes formulou votos de profícua gestão.

Logo após o Coordenador da Solenidade agradecer novamente a presença de todos e dirigir uma palavra especial aos dirigentes empossados, Luiz declarou oficialmente encerrada a Sessão Solene da AGE.

A nova Diretoria do SINDEDIF-JF tem os seguintes componentes: Luiz José da Silva, Paulo Maurício Cardoso Luiz, Paulo César Rodrigues de Moraes, José Luiz Mariano, Francisco de Assis dos Santos Passos, Noel Cândido, José Agostinho Campos, Ronaldo dos Santos, José Peixoto, José Pinto, Wilma Maria dos Anjos Costa, Eli Carlos Dias, Wilmar Antônio de Paula Pires, Azelino Cândido, José Geraldo Silva, Wellington José de Almeida Silva, José Maria da Silva, Joaquim Pereira dos Santos, José Machado Aguiar e Aparecido Martins da Silva.

 

 


Trabalhadores conquistaram direitos com muita luta, garra e união (Parte 2)

(Continuação da edição anterior deste jornal.)

A situação do operariado brasileiro era tão calamitosa que chocava as pessoas de bem. Ao visitar o Brasil em 1910, o famoso estadista Georges Clemenceau, que havia sido primeiro-ministro da França, ficou espantado com as duras e penosas condições de nossos trabalhadores. Ele estranhou que as leis francesas de proteção aos trabalhadores não existissem no Brasil.

Em muitos países europeus, as condições de vida e de trabalho dos operários haviam melhorado sobremaneira, graças à atuação dos Sindicatos.

Na Europa, por força da ação dos Sindicatos, não mais se admitia nenhuma das práticas absurdas de exploração do suor do trabalhador, que no Brasil eram comuns.

Aos poucos, o operariado brasileiro foi se conscientizando de que era preciso se unir cada vez mais, organizando-se em Sindicatos ou Associações e lutando corajosamente por seus direitos.

As greves foram surgindo aqui e ali, inicialmente tímidas, depois cada vez mais fortes, maiores. Estivadores, ferroviários, motorneiros, tecelões, sapateiros, pedreiros, todos começaram a lutar por seus direitos. Em todos os lugares, nas capitais e no interior.

Cada vez mais os trabalhadores iam se organizando em Sindicatos, que até então não existiam. Só nos primeiros anos do século passado surgiram mais de mil organizações sindicais.

E muitos Sindicatos se uniram: em 1906 foi realizado no Rio de Janeiro, então capital federal, o 1º Congresso Operário Brasileiro, reunindo representantes sindicais de todo o País.

Mas só no ano seguinte um decreto autorizou a criação de Sindicatos profissionais, que deveriam funcionar “sob o espírito da harmonia entre patrões e operários”. A principal desarmonia era a luta para conseguir a redução da jornada de trabalho para oito horas, uma conquista que os trabalhadores europeus já usufruíam.

Em 1908 foi criada a Confederação Operária Brasileira, como resultado do Congresso de 1906. (Continua na próxima edição deste jornal.)

 

JOÃO BATISTA DE MEDEIROS – Advogado trabalhista

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