Frentista que trabalha no Dia da Categoria tem que receber o salário/dia em dobro

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Paulo Guizellini

O dia 13 de julho assinala uma data muito especial no calendário para os trabalhadores nos postos de combustíveis em Juiz de Fora. É o DIA MUNICIPAL DO FRENTISTA, de acordo com a Lei nº 8.594, de 16/12/1994, de autoria do vereador Domingos Caputo, aprovada pela Câmara Municipal de Juiz de Fora e sancionada pelo então prefeito Custódio Mattos.

Conforme dispõe o artigo 2º da referida lei, “em todo dia 13 de julho, as atividades dos Postos de Revenda de Combustíveis e Postos Distribuidores de Gás não serão paralisadas, funcionando os mesmos em regime de Escala, a exemplo do que já ocorre com os domingos e feriados”.

“Assim, o empregado que trabalhar no dia que lhe é dedicado tem que receber o salário/dia em dobro” – informa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini.

Ele aproveitou a oportunidade para parabenizar todos os empregados dos postos de gasolina da Cidade pelo Dia da Categoria.

 
 


SINTRAPOSTO oferece convênios e serviços jurídicos aos trabalhadores

O Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG possui vários convênios com médicos, dentistas, advogados e outros profissionais, bem como com diversos estabelecimentos, para prestação de serviços aos seus associados. Maiores informações na sede da entidade, na Rua Halfeld, nº 414, sala 609, Centro, Juiz de Fora, ou pelo telefone 3216-3181.

Além disso, o SINTRAPOSTO oferece também a prestação direta de serviços jurídicos, sem necessidade de se agendar hora para isso. O atendimento é feito na sede do Sindicato pelo advogado João Batista de Medeiros, às segundas, quartas e sextas-feiras, no horário de 15 às 17h, e se destina a todos os trabalhadores, sindicalizados ou não.

O advogado João Batista de Medeiros (foto)
atende aos trabalhadores às segundas, quartas e sextasfeiras, no horário de 15 às 17h, na sede do SINTRAPOSTO-MG

 
 


LEIA NO O COMBATE “ON LINE” AS SEGUINTES NOTÍCIAS:

  • Justiça do Trabalho condena empresa a pagar horas in itinere a empregado que usa veículo próprio.
  • Cumprimento da ‘Lei do Piso Nacional do Magistério’ é cobrado por vereador.
  • EMPRESA QUE DESRESPEITOU INTERVALO PARA RECUPERAÇÃO TÉRMICA É CONDENADA A PAGAR HORAS EXTRAS

 
 


EXPEDIENTE

Jornal fundado pelo jornalista Djalma Medeiros em 06 de julho de 1952. Registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Juiz de Fora sob o nº 80.
Diretor-Redator-Presidente: João Batista de Medeiros – Colaborador: M.R. Gomide (Redator de Turismo).
Redação: Rua Osvaldo Xavier de Souza, 586 – CEP 36.071-450 – Bairro: Santo Antônio Juiz de Fora – Minas Gerais – Celular: (32) 8845-2991.
E-mail: ocombate.jm@gmail.com

 
 


“O Combate” completa 59 anos de lutas

“O Combate” está completando neste mês de julho 59 anos de tumultuada existência.
São quase seis décadas de lutas, de combates, de trabalhos exaustivos, sempre defendendo o povo, principalmente a tão sofrida classe operária. Falta apenas um ano para este jornal virar “SESSENTÃO”.

Apesar de todas as sabotagens, perseguições e violências praticadas contra este jornal pelos inimigos do povo e da classe trabalhadora, por incrível que pareça, faz 59 anos que “O Combate” vem “combatendo o bom combate”, como dizia o grande apóstolo São Paulo.

No dia 6 de julho de 1952 circulava a primeira edição deste jornal. Com um programa de lutas, “O Combate” se propunha a defender a classe trabalhadora e a combater os inimigos do povo e dos trabalhadores. Nascia, então, um jornal DO TRABALHADOR PARA O TRABALHADOR.

Fundado pelo combativo jornalista Djalma Medeiros (que hoje é nome de uma Avenida no Bairro Barbosa Lage), “O Combate” travou e continua travando grandes batalhas contra a corrupção, as bandalheiras, a covardia, a opressão, a espoliação e principalmente a exploração do suor dos pobres trabalhadores.

Por defender com unhas e dentes o nosso povo e os trabalhadores, “O Combate” já sofreu toda sorte de perseguição e violência. Em 1965, para citar apenas um exemplo dentre tantos, este jornal foi fechado à força pela violência covarde de algumas autoridades canalhas (comandadas pelo então governador de Minas, Magalhães Pinto) que se aproveitaram do regime de exceção implantado neste País pelo golpe militar de 1964.

Diversos canalhas poderosos já haviam tentado várias vezes calar a voz combativa deste jornal através da Justiça, ou seja, dentro da Lei, mas nunca conseguiram lograr êxito porque “O Combate” sempre defendeu A JUSTIÇA, A VERDADE E O DIREITO, combatendo somente os que pisoteiam esses princípios basilares de nossa conduta. No regime revolucionário, porém, finalmente os canalhas conseguiram, usando e abusando do DIREITO DA FORÇA, o que eles jamais haviam conseguido pela FORÇA DO DIREITO. Mas felizmente conseguimos superar todos os obstáculos, sacudindo a poeira e dando volta por cima. “O Combate” está aí, firme e forte, graças a Deus. E os canalhas que nos perseguiram, onde estão? Deus o sabe.

Com uma linha editorial pautada na VERDADE e na FRANQUEZA, este jornal comenta os fatos sempre com clareza e coragem, falando o que realmente o povo quer falar, mostrando a verdade nua e crua, sem reserva, sem máscara e sem rodeios.

Assim tem sido o comportamento do “O Combate” ao longo de toda a sua tumultuada existência. Este jornal jamais recorreu aos descaminhos da omissão, do alheamento e da acomodação. “O Combate” sempre emitiu a sua opinião com franqueza, coragem e bravura cívica, sem temer covardes retaliações ou gestos de intimidação.

E assim “O Combate” continuará a sua luta. Sempre pronto para o que der e vier. Seguindo o exemplo legado pelo bravo jornalista Djalma Medeiros, cujo ideal havemos de levar avante, com fé em Deus e muita coragem. Custe o que custar. E doa em quem doer.

A REDAÇÃO