Negociação de aumento salarial para os trabalhadores dos condomínios já vai começar

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Luiz José da Silva, presidente do SINDEDIF-JF. (Foto: Arquivo: O Combate)

Após encaminhar ao Sindicato dos Condomínios de Juiz de Fora e da Zona da Mata Mineira – SINDICON (entidade patronal) a pauta de reivindicações dos trabalhadores dos condomínios desta Cidade, juntamente com um ofício pedindo o agendamento de reunião para o início da negociação coletiva referente à data-base de 1º de janeiro de 2023, o Sindicato dos Empregados em Edifícios e nas Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de Juiz de Fora – SINDEDIF-JF, que representa esses trabalhadores, já está preparado para enfrentar o processo negocial, que deverá começar nos próximos dias.

Conforme “O Combate” já informou, a campanha salarial dos empregados dos condomínios de Juiz de Fora, iniciada no dia 17 de outubro, quando houve a assembleia geral da categoria que aprovou a pauta de reivindicações a ser negociada com o Sindicato patronal, já está a todo vapor.

Falando ao jornal “O Combate”, o presidente do SINDEDIF-JF, Luiz José da Silva, informou que a data-base (ocasião de reajuste salarial e concessão de outros benefícios aos trabalhadores com a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria é 1º de janeiro, “mas o Sindicato já vem se movimentando desde outubro no sentido de conseguir um bom acordo salarial para esses trabalhadores”.

Luiz disse acreditar que no início de janeiro de 2023 a categoria já terá a renovação da Convenção, o que significa que já vêm aí reajuste salarial e outros benefícios para os trabalhadores e as trabalhadoras dos condomínios de Juiz de Fora, como, por exemplo, o novo valor do tíquete-alimentação.

 


A CLASSE TRABALHADORA CLAMA POR JUSTIÇA


Felizmente, as notícias existentes hoje para os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil, enfim, são boas.

Após um longo período de sofrimento diante de ameaças, riscos, perigos e ataques reais de uma agenda governamental abertamente contrária aos interesses da classe trabalhadora e do movimento sindical trabalhista do nosso País, felizmente os trabalhadores e as trabalhadoras agora podem respirar aliviados diante das perspectivas de uma nova agenda governamental amplamente favorável aos interesses da classe trabalhadora e do movimento sindical.

Como se sabe, na agenda governamental contrária aos ideais da classe trabalhadora estavam incluídas (e desgraçadamente foram concretizadas) as propostas absurdas de reforma da Previdência Social e reformas que possibilitaram a terceirização da atividade-fim (terceirização generalizada da economia para maior precarização do trabalho) e a flexibilização da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) representada pela maldita “reforma trabalhista”.

A terceirização da atividade-fim trouxe enormes prejuízos aos trabalhadores e às trabalhadoras deste País, desvalorizando a força de trabalho e precarizando diversos serviços, inclusive muitos daqueles considerados essenciais. Além disso, favoreceu a exploração do suor de milhões de trabalhadores e trabalhadoras por patrões que não fizeram nem investimentos financeiros como os empresários empregadores (tão necessários e úteis à economia nacional) geralmente fazem.

Da mesma forma, a maldita reforma trabalhista, que era um antigo sonho dos capitalistas brasileiros (e passou a ser sonho também dos patrões que nem fazem investimentos financeiros), também prejudicou muito a classe trabalhadora.

As duas malditas mudanças desgraçadamente abriram caminho a um dramático retrocesso na vida da classe operária, que antes era protegida pela legislação.

Ameaças, riscos, perigos e ataques reais rondaram os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil durante os últimos anos como se a classe operária já não tivesse tanto fardo para carregar. A carga tributária brasileira é uma das mais pesadas do mundo e vem crescendo de maneira contínua e assustadora. E o povo, principalmente a classe operária, não recebe a devida compensação pelos impostos pagos. Temos serviços públicos de países de terceiro mundo (países pobres), sendo que o Brasil não é um país pobre. A corrupção é que empobrece o povo e enriquece muitos falsos políticos, lobos travestidos de cordeiros ou ladrões travestidos de políticos.

Como se tudo isso já não bastasse, ainda existem neste País os maus empregadores que exploram covardemente o suor de seus empregados. Aqui tem muita gente considerada “boa” que comete esse pecado horrível que tem muito a ver com o caráter da pessoa. Tem muita gente (chamada de “do bem”) que explora impiedosamente o trabalho dos outros, gente de mau caráter que não paga os devidos direitos trabalhistas a seus empregados, gente covarde que retém o salário do pobre trabalhador, gente desumana que pratica injustiça social.

E diante de tanta exploração, mas agora vislumbrando um novo horizonte de amplas perspectivas nos próximos anos, os trabalhadores e as trabalhadoras já começam a clamar por Justiça, desejando ardentemente que a triste realidade de hoje seja realmente mudada para a devida valorização do trabalho no sentido de proporcionar aos trabalhadores e às trabalhadoras não só melhorias salariais (com aumentos reais de salários) como também melhores condições de vida e de trabalho.

O que se espera dos congressistas e governantes eleitos pelo povo em outubro é que ouçam os clamores desse povo e olhem com mais carinho e atenção os anseios e as expectativas da maioria da população, que precisa avançar numa justa política de valorização do trabalho e da classe trabalhadora.

E o que se espera da classe trabalhadora é que ela valorize mais os seus Sindicatos, abraçando com sinceridade essas entidades trabalhistas que sempre lutaram e continuam lutando em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras do Brasil.

Sindicato dos Empregados em Edifícios e nas Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de Juiz de Fora – SINDEDIF-JF

A DIRETORIA

Luiz José da Silva – Presidente