Maio Lilás 2022: campanha do MPT chama atenção para a importância dos sindicatos

| Página 3 |

Com o tema “Sindicato para quê? Para fortalecer você!”, iniciativa conta com material diversificado, como cards, animação e podcast

O Ministério Público do Trabalho (MPT) promove, ao longo do mês de maio, a campanha Maio Lilás 2022, com o objetivo de dar visibilidade à importância da atuação dos sindicatos na defesa e ampliação dos direitos dos trabalhadores. Com o tema “Sindicato para quê? Para fortalecer você!”, a campanha é promovida pela Coordenadoria de Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis) e conta com produtos multimídia, como cards para divulgação nas redes sociais, uma animação, um podcast e uma edição temática do programa institucional de televisão do MPT “Trabalho Legal”.

A campanha deste ano tem como objetivo levar ao conhecimento das trabalhadoras e dos trabalhadores as ações das entidades sindicais para a conquista de direitos sociais e trabalhistas, com base nas experiências passadas e atuais dos sindicatos.

O coordenador nacional da Conalis, Ronaldo Lima dos Santos, explica que os direitos trabalhistas que hoje estão previstos em lei foram conquistados pela classe trabalhadora organizada e só posteriormente reconhecidos pelo Estado. “Praticamente todos os direitos trabalhistas e sociais, como limitação da jornada de trabalho, 13º salário, férias remuneradas, descanso semanal remunerado, adicionais salariais, como de hora extra, noturno, de insalubridade e de periculosidade, limitação de jornada, aposentadoria, entre outros, foram frutos de uma longa e histórica luta da organização coletiva das trabalhadoras e dos trabalhadores, principalmente por meio das entidades sindicais”, esclarece o procurador.

Ronaldo Lima ressalta, ainda, que a campanha deste ano tem como ênfase a valorização das boas práticas das entidades sindicais, mostrando direitos que são por elas conquistados, como aumentos salariais, participação nos lucros, planos de saúde, além das ações que realizam nas questões de gênero, raça, proteção do jovem no mercado de trabalho, entre outras.

Segundo ele, “a ideia é que os trabalhadores possam compreender como os sindicatos ainda são importantes para conquista de direitos, principalmente por meio da negociação coletiva. Atualmente, cerca de 70% dos trabalhadores, por exemplo, desconhecem que somente o salário mínimo tem reajuste automático por lei, sendo que os demais trabalhadores dependem da atuação do sindicato para conseguirem algum reajuste ou aumento salarial”. (Fonte: Ministério Público do Trabalho.)

 

 


Trabalhadores das imobiliárias iniciam campanha salarial

Aconteceu no dia 29 de abril a Assembleia Geral dos empregados nas empresas de compra, venda, locação e administração de imóveis comerciais e residenciais (imobiliárias e administradoras de condomínios) de Juiz de Fora para elaboração e aprovação da pauta de reivindicações da categoria a ser negociada com o Sindicato do Comércio de Juiz de Fora, que representa a classe patronal, com vistas à celebração da Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2023.

Luiz José da Silva, presidente do SINDEDIF-JF. (Foto: Arquivo O Combate)

A reunião ocorreu na sede do Sindicato dos Empregados em Edifícios e nas Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de Juiz de Fora – SINDEDIF-JF, que representa esses trabalhadores. Na ocasião, eles elaboraram, discutiram e aprovaram a pauta, dando início à campanha salarial deste ano.

Durante a assembleia, o presidente do SINDEDIF-JF, Luiz José da Silva, salientou que “dentro em breve, estaremos iniciando a negociação com o Sindicato patronal para renovação da Convenção desses companheiros trabalhadores, quando então serão estabelecidos reajustes salariais e vários outros benefícios para a categoria”.

O sindicalista ressaltou também que “os trabalhadores e as trabalhadoras precisam se unir em torno da direção do Sindicato de maneira total e consistente, para o próprio bem deles mesmos, pois só assim a campanha salarial poderá ter êxito. Afinal, só a união faz a força, e é dela que estamos sempre precisando, principalmente durante a campanha salarial”.

A pauta já foi encaminhada pelo SINDEDIF-JF ao Sindicato patronal. Agora, será realizada uma reunião entre os dois Sindicatos para o início da negociação com vistas à celebração da nova Convenção, que vai vigorar até o dia 30 de abril de 2023, sendo que esse instrumento normativo é renovado a cada ano, sempre no dia 1º de maio, data-base da categoria.

 

 


Há 172 anos nascia Juiz de Fora

No dia 31 de maio Juiz de Fora completa 172 anos de emancipação política. Este Município nasceu no Bairro Santo Antônio, antigo “Morro da Boiada”, que foi o primeiro povoado desta Cidade, conforme conta a História.
“Lá pelo ano de 1837, em uma dessas manhãs que devia ter sido quente e ensolarada, os barulhentos trabalhadores do Eng. Henrique Guilherme Fernando Halfeld, em sua faina de abridores de estrada, rasgando o terreno em uma faixa que, de Vila Rica a Paraibuna, viria pôr em contato o sertão de Minas com o Rio de Janeiro, na algazarra alegre de suas vozes e no martelar contínuo de suas ferramentas, vieram despertar a pacata população do lendário morro da Boiada”. Assim a extinta revista “O Lince” iniciava uma matéria intitulada “Resumo histórico” em sua edição comemorativa do centenário de Juiz de Fora em maio de 1950.
O lendário morro da Boiada, mencionado pela revista, é o bairro Santo Antônio, o primeiro povoado de Juiz de Fora. Segundo a referida revista, “em 1850 a povoação foi elevada a Vila pela lei provincial número 472, de 31/V/850, com a denominação de Vila de Santo Antônio do Paraibuna. O progresso continuou e pouco tempo depois era a Vila elevada à categoria de cidade”.
Ainda de acordo com “O Lince”, “a instalação da nova cidade foi realizada sob pompas especiais em uma solenidade memorável no dia 7 de Setembro de 1856, sendo considerados seus fundadores: Henrique Guilherme Fernando Halfeld, o Barão de Ibertioga, o Barão de Juiz de Fora, Antônio e Manoel Dias Tostes, Cel. Mariano Procópio Ferreira Lage e Bernardo Mascarenhas”.
À “Manchester Mineira” os parabéns do jornal “O Combate”.