Educação, saúde, segurança, lazer e obras sociais são metas de Guizellini

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O diretor do jornal “O Combate”, João Medeiros, entrevistando o presidente licenciado do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini.

 

Após a assembleia geral dos frentistas realizada no dia 22 de agosto (ver matéria na página 2), “O Combate” entrevistou o presidente do Sindicatodos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, que se licenciou do cargo para se candidatar a vereador em Juiz de Fora pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista), a respeito da sua candidatura. A entrevista é a seguinte:

O COMBATE: Paulo, por que você quer ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Juiz de Fora?

PAULO: Porque isso representa muito não só para os empregados dos postos de combustíveis de Juiz de Fora como também para os trabalhadores de modo geral, inclusive os aposentados, sendo que eu também sou aposentado. Representa muito também para o movimento evangélico, do qual sou participante ativo há muitos anos, sendo que sou nascido e criado em lar evangélico. Foi essa gente amiga e bondosa que me incentivou a disputar uma cadeira na nossa Câmara. Praticamente fui lançado candidato por vários trabalhadores, muitos frentistas, inclusive aposentados, e diversos irmãos evangélicos que integram várias igrejas.

O COMBATE: E por que você acha que ocupar uma cadeira na Câmara representa muito para os trabalhadores e os evangélicos?

PAULO: Porque sendo vereador eu poderei fazer mais para os trabalhadores de modo geral, inclusive os frentistas, e também para o movimento evangélico, atuando sempre em benefício dessa gente amiga e bondosa, bem como agindo sempre em prol da nossa Cidade, lutando para que tenhamos sempre uma Cidade cada vez melhor.

O COMBATE: Eleito vereador, qual será a sua principal meta de trabalho em benefício dos trabalhadores e dos evangélicos?

PAULO: A minha maior preocupação é – sempre foi e sempre será – trabalhar cada vez mais em benefício dos trabalhadores e das trabalhadoras mais carentes, que representam uma grande parcela da população. As pessoas idosas, as pessoas deficientes e as mais vulneráveis também receberão um cuidado especial da nossa parte. Já existem leis que protegem essas pessoas, mas é preciso fazer as leis serem cumpridas. Essa é a minha meta principal. Tenho várias metas que também considero como principais, pois significam buscar melhorias para o povo nas áreas da educação, saúde, segurança pública e assistência social. E também o lazer, principalmente para as pessoas dos bairros mais carentes, onde não existe praça poliesportiva. Mas a meta que eu considero a mais prioritária é lutar em benefício dos trabalhadores e das trabalhadoras mais carentes, que são a classe mais sofrida e precisam de obras sociais. Digo isso porque eu sei o que é passar necessidades, pois já passei até fome quando, ainda criança e adolescente, trabalhava na zona rural, no meio de canavial. Eleito vereador, poderei fazer mais por essas pessoas carentes e também em prol do movimento evangélico.Precisamos nos unir na busca do poder político para que possamos ter voz ativa no processo decisório do nosso Município e, assim, conseguir melhorar as condições de vida e de trabalho da nossa gente.

O COMBATE: A gente percebe que o povo está muito descrente da classe política e, de certa forma, não deixa de ter razão, pois muitos políticos não têm correspondido à confiança neles depositada pelos eleitores, que realmente têm sido enganados na sua boa-fé. Qual a sua mensagem para o eleitorado descrente?

PAULO: A minha mensagem é de fé, pois sou um homem de fé cristã e faço parte do movimento evangélico há muitos anos. Sendo crente em Nosso Senhor Jesus Cristo, eu asseguro que jamais enganarei alguém, principalmente em sua boa-fé. Em parte, eu até concordo com o povo que está descrente, pois existem mesmo muitos políticos que estão decepcionando o eleitorado, mas não se pode generalizar, não são todos os políticos que estão decepcionando o eleitorado. Não se pode negar que existem também muitas pessoas que estão fazendo um trabalho sério e competente na política. E isso é o que eu vou fazer se o povo amigo e generoso me eleger vereador nas próximas eleições.

O COMBATE: Desta vez, você não dirigiu a assembleia geral que abriu a nova campanha salarial dos frentistas, tendo participado da assembleia apenas como frentista filiado ao Sindicato da categoria. Se você for eleito vereador, isso vai acontecer mais vezes, você pretende deixar o Sindicato?

PAULO: Não. De maneira nenhuma. Meu compromisso com a categoria dos frentistas é inabalável. Eu vou continuar no Sindicato enquanto a laboriosa classe dos frentistas me quiser. Eu só me licenciei provisoriamente da presidência do Sindicato porque a lei exige, mas não há nenhum impedimento para que eu possa exercer o mandato de vereador e o cargo de presidente do Sindicato. Dá para conciliar as duas coisas, sem problema. E com isso a nossa categoria profissional até ficará mais fortalecida.