Trabalhadores já podem apresentar ao Sindicato sugestões para campanha salarial

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A data-base (ocasião de reajuste salarial e concessão de outros benefícios aos trabalhadores em decorrência da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho) dos empregados dos postos de combustíveis de Minas Gerais é 1º de novembro, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, que representa esses funcionários nesta Região, já está realizando movimentações e articulações com vistas à campanha salarial da categoria.

Segundo o presidente da entidade, Paulo Guizellini, o SINTRAPOSTO já está recebendo propostas e sugestões dos trabalhadores para a campanha salarial, que vai começar dentro em breve. “Os companheiros trabalhadores já podem e devem apresentar ideias para a nossa luta por melhorias salariais e melhores condições de vida e de trabalho para a nossa laboriosa classe profissional. Todas as propostas dos trabalhadores serão muito bem recebidas por nós” – destaca o sindicalista.

De acordo com Guizellini, as ideias que forem apresentadas ao Sindicato até no dia da Assembleia Geral da categoria, que deverá ser realizada no próximo mês, serão estudadas pela entidade e aproveitadas durante a elaboração da pauta de reivindicações a ser examinada pela assembleia.

Se aprovadas pela assembleia, elas serão incluídas na minuta a ser encaminhada ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais – MINASPETRO por ocasião da negociação coletiva, que deverá começar em novembro, para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

E se forem aprovadas também durante o processo negocial a ser realizado entre o SINTRAPOSTO e o Sindicato patronal, as sugestões apresentadas pelos trabalhadores serão inseridas na Convenção Coletiva de Trabalho da classe, adquirindo, assim, força de lei. Mas isso só a partir do momento em que for celebrada a nova Convenção, quando então os trabalhadores dos postos de combustíveis terão novos salários e outros benefícios que deverão ser conquistados pelo SINTRAPOSTO na mesa de negociações com a entidade patronal.

As sugestões dos trabalhadores representados pelo SINTRAPOSTO já podem ser apresentadas na sede da entidade, na Rua Halfeld, nº 414, sala 609, Centro, Juiz de Fora (MG), ou pelos telefones (32) 3216-3181 e 3213-7565 ou pelo e-mail da entidade (sintrapostomg@gmail.com) ou também pelo WhatsApp (9-9817-5252).


AOS FRENTISTAS

Com total sinceridade, queremos enviar o nosso abraço fraterno, com os nossos parabéns, a todos os COMPANHEIROS FRENTISTAS pelo transcurso do “DIA DA CATEGORIA” a 13 de Julho.

Vale lembrar que já existe em Juiz de Fora, há quase 26 anos, o “DIA MUNICIPAL DO FRENTISTA”, instituído pela Lei nº 8.594, de 16/12/1994, de autoria do ex-vereador Domingos Caputo, aprovada pela Câmara Municipal de Juiz de Fora e sancionada pelo então prefeito Custódio Mattos. Sim, é o dia 13 de julho, que assinala uma data muito especial no calendário para os trabalhadores dos postos de combustíveis de Juiz de Fora.

E há anos o SINTRAPOSTO-MG vem lutando pela criação do “DIA DA CATEGORIA” em nível estadual, ou seja, para que seja instituído tal dia especial através de lei estadual, a cargo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Nunca é demais ressaltar que, com seu valioso e precioso trabalho, realmente digno de aplausos, os FRENTISTAS exercem as suas importantes funções em setor considerado essencial, estando sempre na frente para o abastecimento dos veículos que precisam de combustíveis para o transporte de mercadorias, cargas e pessoas que impulsionam o desenvolvimento e o progresso do País.

Por esta e outras razões, todos os FRENTISTAS merecem os cumprimentos e as homenagens de todas as pessoas, especialmente os cumprimentos e as sinceras homenagens do

Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG

Paulo Guizellini – Presidente
demais diretores e funcionários


João Medeiros
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Acabar com o vale-alimentação é maldade demais

Como se já não bastasse a maldade da eliminação de vários direitos trabalhistas através da chamada “reforma trabalhista” (na verdade, “Deforma trabalhista”) empurrada goela abaixo dos pobres trabalhadores e trabalhadoras do Brasil pelos políticos maus e maldosos que chegaram ao poder por meio do golpe parlamentar que derrubou a presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, agora estão querendo acabar com o vale-alimentação (ou vale-refeição) que garante a 22 milhões e 300 mil trabalhadores e trabalhadoras a tão necessária e imprescindível alimentação. E já estão manobrando nesse sentido através da chamada “reforma tributária”.

É que a equipe econômica do governo botou na proposta de reforma do Imposto de Renda enviada ao Congresso Nacional um item que elimina os subsídios que, segundo o Ministério da Economia, 280 mil empresas recebem para manter os vales, que assim perderiam sua única fonte de financiamento, já que a proposta do governo elimina a possibilidade de empresas deduzirem o vale-alimentação da base de cálculo do Imposto de Renda.

Hoje, as empresas optantes do regime de pagamento do lucro real podem deduzir do Imposto de Renda o valor destinado ao vale-alimentação (ou vale-refeição), aderindo ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que foi criado em 1976 para incentivar as empresas a destinarem recursos à alimentação dos trabalhadores de baixa renda.

Em outras palavras, o PAT permite que as empresas descontem do Imposto de Renda uma parte dos valores gastos no auxílio à alimentação dos seus empregados. Dessa forma, as empresas podem reduzir a quantia total que deveriam pagar ao Fisco. E como o governo já “cresceu o olho” nesse dinheiro para fazer crescer ainda mais a sua já enorme arrecadação, o PAT poderá “ir para o beleléu”. E se for, ele leva consigo o vale-alimentação…

Ora, isso é o cúmulo do absurdo! É maldade demais! Os pobres trabalhadores e trabalhadoras do Brasil já não estão suportando tanto sofrimento causado pela inflação galopante que voltou a infernizar a vida da pobre população brasileira, principalmente dos pobres trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

Com a volta da inflação galopante, como é do conhecimento de todos, o arroz, o feijão, o óleo de soja e vários outros itens da cesta básica de alimentos estão custando os olhos da cara. A carne vermelha (comunista!) está com preço mais salgado do que a carne preparada por gente que erra a mão no sal. Os preços dos combustíveis e do gás de cozinha, como todos sabem, também estão lá nas alturas. E agora tem bandeira vermelha até na conta de luz (antigamente era só nos protestos das manifestações populares nas ruas). Assim, a energia também está custando os olhos da cara. Epa! Eu falei bandeira vermelha? Mas e aquela famosa frase “minha bandeira nunca será vermelha” repetida tantas vezes durante a campanha eleitoral? Será que essa bandeira vermelha da conta de luz também é comunista? Se for, temos que protestar e gritar: XÔ COMUNISMO DE MEIA TIGELA!!!

JOÃO BATISTA DE MEDEIROS
Advogado e diretor do jornal “O Combate”